Piloto da Academia Shell Racing chegou a liderar a final por algumas voltas e quase quebrou o tabu de 18 anos do último título de um brasileiro no Mundial de Kart.
O paulista Gianluca Petecof, integrante da Academia de Pilotos Shell Racing, esteve bastante perto de ser campeão mundial de kart após liderar a decisão da categoria Junior no Mundial de Kart, que aconteceu no último sábado (19) em Sakhir, no Bahrein.
Com desempenho impressionante desde as classificatórias, quando venceu prova e largou na frente em meio a mais de 90 pilotos inscritos, o piloto brasileiro terminou a prova de 18 voltas na quinta posição. Gianluca esteve perto de quebrar o tabu que permanece desde 1998, ano da última vez em que um brasileiro venceu a competição com Ruben Carrapatoso (que derrotou na ocasião o jovem Fernando Alonso).
“Foi um final de semana especial em minha carreira. É uma conquista que certamente será um marco para mim, pois um top-5 no Mundial de Kart é algo muito valorizado no meio automobilístico, pois esta é uma das competições mais acirradas do mundo do esporte a motor. Ganhei corridas, liderei a final e estive bem perto do pódio, até sofrer um toque e perder duas posições, mas o importante foi conseguir um bom resultado para representar bem o automobilismo brasileiro e a Academia Shell Racing”, diz Gianluca, que foi o melhor piloto brasileiro e também das Américas no Mundial deste ano.
Após largar em terceiro, Gianluca esteve sempre no pelotão da frente e chegou a subir de sexto para o primeiro lugar em poucas voltas com várias ultrapassagens difíceis no circuito que fica ao lado do autódromo utilizado pela Fórmula 1. A categoria em que o piloto da Academia Shell Racing competiu teve 92 pilotos inscritos, incluindo mais um brasileiro: Caio Collet, que no ano passado subiu no pódio, mas neste ano não conseguiu classificação para final.
Na semana passada, na véspera do GP do Brasil de Fórmula 1, Gianluca reencontrou Sebastian Vettel, piloto da Scuderia Ferrari, que passou várias dicas para o jovem talento brasileiro seguir superando desafios em sua carreira.
Em 2015, Gianluca entrou para a Academia Shell Racing, uma iniciativa inédita no Brasil patrocinada pela Raízen para garantir apoio aos jovens talentos do automobilismo e auxiliar seus passos futuros no esporte a motor. Também em 2015, Gianluca entrou para a história do kartismo brasileiro como o piloto mais jovem do País a participar do Mundial de Kart, que foi realizado na Itália.
História do Mundial de Kart:
O Campeonato Mundial de Kart teve sua primeira edição realizada em 1964 e desde então somente três brasileiros foram campeões: Guga Ribas (1986), Gastão Fráguas (1995) e Ruben Carrapatoso (1998), sendo estes dois últimos tendo derrotado Jenson Button e Fernando Alonso, respectivamente, na decisão. Apesar da maioria dos campeões da F-1 terem começado no kart, poucos foram os destaques da principal categoria do automobilismo que conseguiram se sagrar campeões mundiais de kart: Max Verstappen (2013) e Riccardo Patrese (1974) são raras exceções. Ayrton Senna, por exemplo, foi tricampeão mundial de F-1 e duas vezes vice- campeão mundial no kart (1979 e 1980). Ídolo dos garotos que sonham chegar na Scuderia Ferrari, Sebastian Vettel teve seu principal título no kart em 2001, no Campeonato Europeu.
Sobre a Academia de Pilotos Shell Racing:
Inspirada em programas europeus que levaram jovens kartistas para categorias top, como a F-1, a Academia de Pilotos Shell Racing é uma iniciativa inédita no Brasil patrocinada pela Raízen para garantir apoio a revelações do automobilismo e auxiliar seus passos futuros no esporte a motor. Suas ações são viabilizadas por meio dos projetos “Academia de Pilotos de Kart” (promovido pelo Kart Clube Granja Viana) e “Talento Automobilístico Formula 3” (promovido pela Federação de Automobilismo do DF) incentivados pela Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e que visam desenvolver e formar a nova geração de brasileiros campeões no esporte automotor.
Sobre a Raízen:
A Raízen se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 24 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 64 aeroportos, possui 63 terminais de distribuição e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 5.800 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Jornalista responsável
Mariana Viegas
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