Vencedor da primeira corrida da história da mais nova categoria do automobilismo brasileiro, o paulista encerrou a temporada de 2013 no alto do pódio ao triunfar no Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo
Terminou no último sábado (5) a primeira temporada da história da Mitsubishi Lancer Cup. A categoria, que iniciou suas atividades em 2012 com duas corridas experimentais, fechou um ciclo composto por seis rodadas duplas, todas disputadas no circuito Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo. O certame, que contou com o Mitsubishi Lancer Evo R como carro oficial, foi marcado pelo grande equilíbrio e belas disputas dentro da pista, além da organização e ótima estrutura, constantemente elogiada pelos pilotos. No desfecho de 2013, Bruno Mesquita comemorou o título, mas José França também teve bons motivos para vibrar. Na última corrida do campeonato, o paulista largou em terceiro, fez duas importantes ultrapassagens no começo da prova e rumou para sua segunda vitória no ano. Depois de ter ficado de fora de duas etapas por conta de compromissos profissionais, França voltou em grande forma e fechou a temporada com chave de ouro.
No fim das contas, a vitória conquistada no último sábado foi a terceira de França na Mitsubishi Lancer Cup. Isso porque o paulista foi o primeiro vencedor da história da categoria ao triunfar na primeira das duas provas experimentais, em 1º de dezembro de 2012. Finalizar sua primeira temporada completa correndo com carro no topo do pódio é motivo de muita alegria para o piloto, que destacou a boa formação obtida no kart como fundamental para seu desenvolvimento e evolução dentro do automobilismo.
Outro fator colocado em evidência por França foi a estrutura e alta competitividade oferecidas pela Mitsubishi Lancer Cup. Primeiro, por conta do circuito Velo Città. Com 3.430 metros e homologado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o moderno autódromo, de propriedade da Mitsubishi, serviu como base para testes e as seis rodadas duplas da temporada, e isso foi de grande importância para o trabalho dos pilotos. E depois, pela preparação dos carros, feita para todos de maneira idêntica e realizada por engenheiros da própria montadora.
Além disso, a categoria contou com instrutores de gabarito para auxiliar na evolução dos seus competidores. Ao longo de 2013, Duda Pamplona e o lendário Ingo Hoffmann, 12 vezes campeão da Stock Car e um dos maiores ícones do automobilismo brasileiro, foram referência para os pilotos do grid da Lancer Cup.
Depois de encerrar seu primeiro ano completo Mitsubishi Lancer Cup, França fez um balanço bastante positivo e demonstrou muita confiança para voltar ainda mais forte em 2014, quando espera começar da mesma maneira que finalizou 2013 no Velo Città.
José França:
“Foi uma grande forma de terminar a temporada. Larguei em terceiro e consegui fazer duas boas ultrapassagens. A partir daí, foi apenas manter o bom ritmo para fechar 2013 com chave de ouro. Perdi a quarta e a quinta etapa do campeonato por compromissos profissionais, mas retornar e conseguir completar o ano no alto do pódio é maravilhoso. Valeu demais, 2013 foi um ano cheio de aprendizado e muito crescimento no automobilismo. Principalmente porque foi meu primeiro ano correndo de carro. Até então, só havia competido de kart, então é uma mudança bastante significativa. Entendo que o kart me ajudou muito a construir esta base, é uma grande escola. Talvez essa seja a grande lição que eu aprendi nesta temporada de estreia na Lancer Cup.”
“A categoria é excelente! Ganhei muita quilometragem, e andarmos sempre na mesma pista foi algo que ajudou bastante na evolução. O formato das disputas é muito bom, e o fato de a gente competir com os mesmos carros, salvo pequenas mudanças no acerto, deixa tudo muito mais equilibrado. Destaco também o grande trabalho feito pela Mitsubishi, que disponibilizou uma estrutura fantástica para que nós pudéssemos desenvolver o nosso potencial. Ter instrutores como Ingo Hoffmann e o Duda Pamplona é muito importante, porque conseguimos aprender algumas manhas, alguns macetes que ainda eram desconhecidos para muitos de nós, novatos nas pistas. E esse crescimento se refletiu ao longo do ano. Competir contra pilotos experientes, como o Bruno Mesquita, Elias Jr., Sylvio de Barros, e vencer duas corridas, mostra esta evolução. Então eu só posso ficar feliz com essa minha primeira temporada aqui.”
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