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Por
las Pampas Rally começa nesta terça-feira e será
disputado entre Argentina e Chile
Durante dez dias, entre
07 e 16 de março, as duas duplas do Chevrolet Rally Team enfrentarão
cerca de cinco mil quilômetros, sendo três mil de trechos
cronometrados, do Por Las Pampas Rally, etapa de abertura do Campeonato
Mundial de Rally Cross Country, com largada em San Martín de los
Andes, na Patagônia Argentina, e chegada em Iquique, deserto do
Atacama, no Chile. Esta é a única etapa da competição
disputada nas Américas e reunirá 61 veículos, entre
carros, caminhões, motos e quadriciclos.
Luís Tedesco/Rogério
Almeida e Marlon Koerich/Joseane Koerich são as duas duplas que
defenderão o Chevrolet Rally Team em terras estrangeiras. A equipe
terá 19 pessoas na prova, duas picapes S-10 de corrida, quatro
de apoio e mais dois caminhões com peças e equipamentos.
O Brasil estará representado por 20 competidores (cinco duplas
em carros, oito pilotos em motos e dois em quadriciclos) nesta primeira
etapa do Mundial, constituindo-se no maior contingente brasileiro disputando
uma prova de rally válida para Campeonato Mundial.
Ao longo dos três
mil quilômetros de trilhas, os competidores enfrentarão terrenos
com muita pedra, areia, dunas, altas montanhas, deserto, mas tudo rodeado
com belas paisagens. Para esta estréia no Mundial, o objetivo da
equipe Chevrolet é terminar a prova com as duas picapes S-10 na
trilha, que estão inscritas na categoria T1, para protótipos.
No dia 07 de março,
todos os competidores deverão passar os veículos pela vistoria,
participar do briefing e da largada promocional, ambos obrigatórios,
tudo em San Martín de Los Andes. A disputa mesmo só começa
no dia seguinte, com largada de San Martín e chegada em Neuquén,
em que serão percorridos no total 458,06 quilômetros, sendo
207,87 de deslocamentos e 250,19 de especiais (trechos cronometrados).
O dia mais longo da prova
será já na segunda etapa, entre Neuquén e San Rafael.
Os competidores enfrentarão 799,40 quilômetros, sendo 653,37
de especiais. O percurso é considerado difícil, com cerca
de 20 quilômetros de dunas. No terceiro dia, os participantes deixam
San Rafael, com um deslocamento inicial de 83,68 quilômetros, aceleram
em 307,10 quilômetros de trechos cronometrados, e percorrem mais
170,18 de deslocamento final até Medonza, última cidade
Argentina do roteiro. Apesar deste trecho ter sido classificado como de
média dificuldade, os veículos terão que transpor
35 quilômetros de dunas.
A capital chilena é
a cidade-destino do quarto dia. A previsão é que os primeiros
veículos cheguem a Santiago ao meio-dia e meia (13h30 horário
de Brasília) de sábado, depois de percorrerem 341,91 quilômetros,
sendo 248,55 de deslocamentos e 93,36 de especiais. À tarde, todos
os competidores participarão de uma super especial no centro de
Santiago. No domingo, serão 633,05 quilômetros até
La Serena, divididos em 392,38 de deslocamentos e 240,67 de trechos cronometrados.
A sexta etapa será
no dia 13 de março, segunda-feira, com destino a Copiapó,
com 80,77 quilômetros de deslocamento inicial, especial de 375,90
e deslocamento final de 71,41 até a cidade. A caravana do rali
permanecerá por mais um dia em Copiapó, para uma especial
de 236,70 quilômetros no dia seguinte, com nada menos do que 100
quilômetros de dunas.
Já na reta final,
a oitava e penúltima etapa terá a maior especial do rali,
com 675,27 quilômetros, totalizando 770,40 ao final do dia, quando
os competidores desembarcarão em Antofagasta. Na última
etapa, 200,60 quilômetros de especial, mais 332,35 de deslocamentos
até Iquique, no deserto do Atacama, linha de chegada do Por las
Pampas Rally.
Um pouco da história
da prova
A primeira edição
do Por Las Pampas Rally foi realizada em 1998, somente na Argentina, e
teve a participação de 30 carros que disputaram quatro dias
de provas. Já no segundo ano a prova entrou para o calendário
do Campeonato Mundial de Rally Cross Country, que trouxe grandes nomes
do esporte, como Jean-Louis Schlesser e Kenjiro Shinozuka, ambos campeões
do Dakar. Em 2000, outros pilotos campeões participaram da prova,
como Jutta Kleinschmidt, única mulher a vencer o Dakar, e Jean
Pierre Fontenay, que também já ganhou a prova off road mais
difícil do planeta.
O ano de 2001 foi especial
para os brasileiros, pois foi o ano em que com o quarto lugar na prova,
Reinaldo Varela e Alberto Fadigatti conquistaram o título mundial
em sua categoria. Foi desta vez também que a prova saiu da província
de Córdoba e chegou até Mendoza, além de ter contado
com a participação de um caminhão russo Kamaz, que
também é campeão do Dakar na categoria.
A prova tornou-se binacional
em 2002, quando pela primeira vez ultrapassou a fronteira argentina para
o vizinho Chile. Em 2003 foi a vez do português Carlos Sousa brigar
com Schlesser pelo título. O piloto francês conquistou sua
terceira vitória na prova, no ano em que esta voltou às
origens, para a cidade de Córdoba. Em 2004 foi a vez da categoria
motos entrar para o calendário da FIM (Federação
Internacional de Motociclismo). Nesta edição a prova passou
por região de salinas, sem rotas definidas, em que o uso do GPS
foi essencial. O ano de 2005 marcou a história do rali, que teve
mais de três mil quilômetros de trechos cronometrados, ligando
San Carlos de Bariloche, na Argentina, a San Pedro de Atacama, no Chile.
Outra mudança importante foi a data de realização
da prova, que em 2004 fechou o campeonato e em 2005 foi a primeira etapa
do Mundial, como será nesta edição de 2006.
O Chevrolet Rally Team,
tem o patrocínio de Chevrolet/Goodyear e apoio de Mormaii/Scorro/LUK/Bosch/
Globalstar/Eaton/Cobreq/MWMInternational/ AMA Lubrificantes/Corsa/Fremax.
Visite o site: www.chevroletrallyteam.com.br
Texto: Fábia Renata
(Mtb. 29.472)
MasterMidia Marketing Ltda
Contatos: João Alberto Otazú
Tel: 11-5565.1130 / 3001
E-mail: mastermidia@mastermidia.com.br
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